segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre bicicletas

Antes de publicar o próximo post (e outros que ainda virão), preciso falar sobre bicicletas.

O Flavio nasceu no interior, cresceu no interior e teve uma infância de menino do interior. Isso inclui um relacionamento longo com as bicicletas. Várias vezes já escutei as histórias dele sobre as mini pistas de rali que montavam num terreno vazio, as bicicletas das irmãs que roubava e arrancava os acessórios mais femininos, das trilhas e outras aventuras no meio do mato com os amigos e suas bicicletas.

Tudo isso faz ele ser um ciclista apaixonado, com muita experência em todos os terrenos e que entende bastante de marchas, cubos, cassetes, pés-de-vela e rebimbocas-da-parafuseta.

Eu, por outro lado, fui uma típica menina urbana. Tive poucas bicicletas, sendo que a última deve ter sido aos 10 anos, bem no estilo Caloi Ceci cor de rosa. Mas aquele velho ditado é verdade: andar de bicicleta a gente nunca esquece!

Descobri isso quando fui morar na Holanda há quase 2 anos e, durante 7 meses, só usava a bicicleta como meio de locomoção. As primeiras pedaladas, depois de tantos anos sem prática, foram meio desastrosas. Mas em poucos dias eu já estava profissional. Aprendi a pedalar de calça jeans apertada, de vestido, de saia, de bota e, principalmente, depois de tomar algumas cervejas holandesas. Sim, na holanda se vai pra balada de bicicleta. E tudo isso sem cair uma única vez! Um orgulho para mim mesma.


Bicicletas congeladas em Den Haag, Holanda

Enfim, tudo isso para explicar a nossa relação com as bicicletas. O Flavio tem um relacionamento longo e estável e eu ainda estou naquela fase "começo de namoro" - tenho ótimos momentos mas ainda não confio 100%.

Costumamos pedalar bastante em São Paulo e fora daqui. Fazemos algumas trilhas e até viagens de bicicleta. E é exatamente sobre isso que quero escrever no próximo post: minha primeira cicloviagem. :-)

2 comentários:

Flavs disse...

Vai casar comigo e depois com a bicicleta! :)

@joaocostaetc disse...

Nasci em SP, menino urbano e andava de bicicleta na minha rua. Cresci e pedalava, ás vezes, até o ibirapuera. Já cai, me machuquei, fui mordido e tudo isso com a bicicleta.
Acho que bicicletas dão azar...