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domingo, 24 de maio de 2009

Tandem

Antes de publicar o post sobre a cicloviagem, preciso apresentar um personagem importante de algumas das nossas viagens. Um personagem que vai aparecer tanto no Por Aí quanto no Por Aqui, dependendo da ocasião. Estou falando da nossa tandem.

Pra quem não sabe, uma tandem é uma bicicleta de 2 (ou mais) lugares, do tipo daquelas que costuma ser alugada em parques. Mas a nossa é um pouco mais chique, com peças melhores, freio a disco e outras melhorias feitas pelo Flavio que eu não saberia explicar.

"Experimentamos" a tandem de um amigo há uns 2 anos e gostamos da experiência. Um pouco depois, fui me aventurar em terras holandesas e voltei querendo pedalar por aqui também. Na mesma época, ficamos sabendo que o amigo estava vendendo a tandem e, como eu ainda não tinha segurança para pedalar sozinha no trânsito maluco de São Paulo, resolvemos comprar. O Flavio, que tem mais experiência, vai na frente pilotando e eu vou atrás pedalando.

Nossa primeira experiência com a tandem

Desde então fazemos a alegria de crianças e curiosos em geral. Toda vez que saímos de casa com a tandem escutamos algum tipo de comentário. "Olha, mãe, que bicicleta engraçada!", "Olha que legal!", "Onde vocês compraram?", "Eu quero uma dessas!" e por aí vai...

Outra coisa que escutamos muito é "Quem está atrás também faz força?". E a resposta é SIM. A pessoa de trás, que não se chama carona e sim stoker, pedala tanto quanto a pessoa da frente.

Com a nossa tandem já pedalamos bastante por São Paulo, fizemos trilhas, participamos de uma corrida de mountain bike (com direito a medalha e tudo) e fizemos uma cicloviagem.
E, agora sim, o próximo post será sobre a cicloviagem.

Nós, a tandem e a Estrada Real - cicloviagem no Carnaval 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre bicicletas

Antes de publicar o próximo post (e outros que ainda virão), preciso falar sobre bicicletas.

O Flavio nasceu no interior, cresceu no interior e teve uma infância de menino do interior. Isso inclui um relacionamento longo com as bicicletas. Várias vezes já escutei as histórias dele sobre as mini pistas de rali que montavam num terreno vazio, as bicicletas das irmãs que roubava e arrancava os acessórios mais femininos, das trilhas e outras aventuras no meio do mato com os amigos e suas bicicletas.

Tudo isso faz ele ser um ciclista apaixonado, com muita experência em todos os terrenos e que entende bastante de marchas, cubos, cassetes, pés-de-vela e rebimbocas-da-parafuseta.

Eu, por outro lado, fui uma típica menina urbana. Tive poucas bicicletas, sendo que a última deve ter sido aos 10 anos, bem no estilo Caloi Ceci cor de rosa. Mas aquele velho ditado é verdade: andar de bicicleta a gente nunca esquece!

Descobri isso quando fui morar na Holanda há quase 2 anos e, durante 7 meses, só usava a bicicleta como meio de locomoção. As primeiras pedaladas, depois de tantos anos sem prática, foram meio desastrosas. Mas em poucos dias eu já estava profissional. Aprendi a pedalar de calça jeans apertada, de vestido, de saia, de bota e, principalmente, depois de tomar algumas cervejas holandesas. Sim, na holanda se vai pra balada de bicicleta. E tudo isso sem cair uma única vez! Um orgulho para mim mesma.


Bicicletas congeladas em Den Haag, Holanda

Enfim, tudo isso para explicar a nossa relação com as bicicletas. O Flavio tem um relacionamento longo e estável e eu ainda estou naquela fase "começo de namoro" - tenho ótimos momentos mas ainda não confio 100%.

Costumamos pedalar bastante em São Paulo e fora daqui. Fazemos algumas trilhas e até viagens de bicicleta. E é exatamente sobre isso que quero escrever no próximo post: minha primeira cicloviagem. :-)